2020 foi ano da migração do consumo brasileiro para o digital. De acordo com o relatório do Think with Google, o aumento nos pedidos online em relação ao mesmo período de 2019 foi de 112%. Em termos de faturamento do e-commerce foi de R$ 16,2 bilhões no 2º trimestre de 2019 para R$ 33 bilhões no 2º trimestre de 2020.
Um aumento bem significativo e que fez muitos questionarem o ponto de venda e seu futuro. Acontece que o contato físico faz parte do elo entre uma marca e seu consumidor omnichannel. Afinal, ele usa o digital para informações, comparação de preço, feedback de outros consumidores, entre outras coisas, para então ir na loja em busca de experiência e interação.
Ações no ponto de venda acontecem para informar ao público-alvo os benefícios, qualidades e diferenciais de um produto de forma que ele se destaque em meio a tantos. E é ali naquele ponto por onde passam milhares de pessoas por dia que uma marca precisa desenvolver ativações que fidelizam o cliente e proporcionam experiências. Esse lugar, esse ponto de encontro da marca com seu consumidor precisa ser cuidado, investido, estratégico, atrativo e fazer parte de um plano de branding alinhado aos objetivos de negócios da cia.
Por isso, o varejo ainda precisa ser visto como um canal importante para a construção de marca
Resumindo, o marketing no varejo tem um poder enorme de criar experiências exclusivas que despertam sentidos de acordo com o produto que você tem para oferecer. Trata-se de remodelar a construção de marcas e experiências do shopper, além de uma ativação no caixa.
O varejo ainda tem e sempre terá espaço para muita criatividade e inovação. Afinal, estamos na década do entretenimento e do digital, e o PDV tem a capacidade de juntar tudo, nunca deixando de ser o maior ponto de contato entre uma marca e um consumidor.