Embora muitos de nós associemos a palavra hacker ao criminoso virtual, essa não é a definição correta. Qualquer pessoa que se dedique intensamente em alguma área específica da computação e descobre utilidades além das previstas nas especificações originais pode ser considerado um hacker.
Uma pessoa se torna um hacker ao descobrir algo especial em um sistema qualquer que antes não parecia possível - não necessariamente uma brecha de segurança. Uma nova forma de editar uma planilha do Excel, navegar na internet utilizando metabuscas que antes não eram conhecidas, assim por diante, são todas especialidades que não existiam e foram descobertas ou criadas por especialistas (ou hackers).
Os meios de comunicação normalmente não diferenciam um hacker em alguma área específica de um criminoso virtual, tratando ambos com o mesmo sentido de ilegalidade. Mas um especialista não é necessariamente um criminoso. Por exemplo, alguém com experiência de programação fora do comum pode tanto criar programas comerciais com alto valor agregado como descobrir uma brecha de segurança em outros programas construídos com ela, sendo mais importante a índole da pessoa do que a sua habilidade técnica.
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Em um sentido mais amplo, uma pessoa com conhecimento avançado em áreas fora da informática também pode ser considerada hacker. Engenheiros, marceneiros, mecânicos e até cozinheiros podem descobrir maneiras fora do comum de realizar algo, então também podem ser considerados hackers se formos mais abrangentes.
Talvez a primeira imagem que nos venha à cabeça quando pensamos em hackers seja a dos casos relacionados ao vazamento de informações do Wikileaks e às atividades do grupo Anonymous, com invasões de sistemas alheios. Mas será que isso os torna realmente criminosos? Em ambos os casos os grupos utilizaram as suas habilidades com computadores para divulgar mensagens importantes para o mundo.